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Cássio e o direito do “jus esperniandi”

Muito pior do que perder é não aceitar a derrota. Acostumado com vitórias na dinastia Cunha Lima no passado, o senador Cássio demonstra que ainda não digeriu a derrota em 2014 para Ricardo Coutinho (PSB) e vê seu sonho de chegar ao Palácio da Redenção por vias indiretas, cada vez mais longe.

Exercendo o direito do  “jus esperniandi”, velho direito de expernear, Cássio soltou nota destilando indignação contra os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, o mesmo que o cassou por abuso de poder político nas eleições de 2006, e que ontem provocou novo dessabor na vida do senador do PSDB.

O excelentíssimo Senador registou com relação ao voto do relator no TSE, ministro Napoleão Maia, “é preciso registrar com indignação as menções inapropriadas ao ex-governador Ronaldo Cunha Lima, citado em contexto inexistente e, portanto, de forma desrespeitosa”, disse o tucano, referindo-se a passagem em que o ministro Napoleão falou da existência de uma dinastia dos Cunha Lima na Paraíba.

Continuou Cássio: “Aliás, espera-se que o relator peça pauta brevemente para outro processo de cassação contra o governador Ricardo Coutinho que está sob sua responsabilidade. A Paraíba também aguarda que o TRE venha finalmente a julgar os demais processo pendentes, passados tantos anos. Negar jurisdição é a mais cruel forma de injustiça”, criticou uma suposta demora dos magistrados em julgar as diversas AIJES, que o mesmo impetrou tentando eliminar o direito soberano do povo que ,em 2014, reelegeu Ricardo Coutinho para mais 4 anos de mandato.

Clóvis Gaião

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