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Reforma trabalhista: seu nome é desemprego, seu sobrenome escravidão!

A reforma trabalhista tão propagada pelos “arautos” do poder trouxe a “galope” os resultados negativos para o povo brasileiro. A flexibilização dos direitos dos trabalhadores previstos na CLT trouxe mais desemprego e o aumento do trabalho informal sem garantias e direitos. Pela primeira vez na história o número de trabalhadores sem carteira assinada superou o conjunto de empregados formais no país.

No Brasil, falta trabalho para um total de 27,7 milhões de brasileiros segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) trimestral divulgada nesta quinta-feira (17) pelo IBGE. Ou seja, falta trabalho para 27,7 milhões de pessoas no País neste primeiro trimestre do ano. A taxa  de subutilização da força de trabalho avançou de 23,6% no quarto trimestre de 2017 para 24,7% no primeiro trimestre deste ano.

A situação merece uma reflexão: será que a culpa da estagnação  da indústria, do comércio e do desenvolvimento está nas leis trabalhistas?  Ou não seria na verdade uma  “cortina  de fumaça” para encobrir a falta de investimentos pelo governo Federal em  obras estruturantes, da alta carga tributária e do desgoverno do nosso país.

Na verdade  os dados demonstram que a reforma trabalhista não gerou mais empregos formais e está dando legitimidade e espaço para ampliar as formas de contratação e as jornadas de trabalho sem as garantias trabalhistas previstas na CLT de maneira a prejudicar o trabalhador. Sorte grande para os maus empresários que estão deitando e rolando nas costas do trabalhador.

Mas o governo Temer queria o quê ao estabelecer que o acordado vale mais que o legislado?  Ora, que a força do patrão prevaleça sobre o empregado.  E com o trabalho intermitente? Que o trabalhador não tenha garantido tempo de trabalho mínimo e ganhe de acordo com as horas ou dias de serviço. E que grávidas trabalhem em ambientes insalubres?  Essa é falta de humanidade e vergonha na cara dos deputados, senadores e do ilustre presidente Temer que aprovaram esta “aberração”.  Resumo da ópera: Reforma trabalhista: Seu nome é desemprego, seu sobrenome escravidão!

 

 

Clóvis Gaião

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