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O peso de Temer para os aliados na Paraíba

O governo Michel Temer (MDB) vai pesar uma tonelada nas costas dos parlamentares paraibanos aliados e que vão disputar cargos majoritários. Com aprovação de menos de 5% da população e os impactos da crise dos combustíveis, aliados como dos senadores José Maranhão (MDB), pré-candidato ao governo Raimundo Lira (PSD) e Cássio Cunha Lima (PSDB), e também alguns parlamentares terão dificuldades em convencer o eleitor.

O senador Cássio, por exemplo, paga um preço alto pela sua defesa eloquente a Michel Temer e pelos aplausos que pediu nas vindas do emedebista à Paraíba. “Vamos receber o presidente Michel Temer com os aplausos que ele merece”, quem não lembra desta cena dantesca? Nem mesmo o desembarque recente da “nau governista” aliviou para o senador Tucano, que vem sofrendo críticas duras nas suas redes sociais pela mudança repentina em relação ao governo que tanto defendeu há alguns meses. As redes sociais não perdoam!

José Maranhão e Raimundo Lira também terão dificuldades por estarem em partidos da base Temista, principalmente Zé Maranhão, que é companheiro de partido e entusiasta na defesa de Temer. Será que vão receber a maior autoridade política do país em seus palanques?

Em sua última declaração, o senador Maranhão explicou que a crise dos  combustíveis não é política, mas sim econômica com repercussões no setor social. “Eu não acredito que tenha desdobramento político. A crise no abastecimento está caminhando na direção da normalidade, da regularização das coisas. Agora, não podemos esperar que isso aconteça num passe de mágica”, opinou.

Bem, até concordo que se caminha para a normalidade, mas uma normalidade muito dura para o cidadão comum com a gasolina num patamar de R$ 4,39, o gás de cozinha  de R$ 70,00 até R$ 150 nos últimos dias, altas taxas de desemprego e um governo Federal praticamente paralisado em relação a investimentos em obras que movimentam a economia. No dia 7 de outubro a resposta virá e o povo paraibano terá uma prova importante e decisiva e mostrará se aprendeu bem a lição em um momento fragilizado da nossa democracia.

Clóvis Gaião

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