Há 25 dias do prazo final para as convenções o “fantasma” da desistência ainda ronda a chapa de oposição formada pelo PV/PSDB, leia-se Lucélio e Micheline. O pré-candidato ao governo Lucélio Cartaxo (PV) convive com fortes rumores de uma possível aliança entre os senadores José Maranhão (MDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB) e algumas evidencias como flagrante de conversa ao “pé do ouvido” no plenário do Senado e adesões de prefeitos ligados a Cássio para José Maranhão acendem o sinal de alerta vermelho.
Com um desempenho melancólico nas pesquisas internas, Lucélio perdeu esta semana votos certos de prefeitos e lideranças do PSDB e ligadas a Cássio, entre eles os prefeitos de São José de Caiana, José Leite, Gilbertinho, de Lagoa, Sérgio, de Vista Serrana, de São Domingos, Odaisa de Cássia, o ex-prefeito de Alagoa Grande, Bôda e mais recentemente o ex-deputado Jacó Maciel do PSD, todos Cassistas de carteirinha.
Outro fator que estranha é que dentre os principais candidatos a governador apenas Lucélio ainda não agendou a convenção para homologação da chapa majoritária, ao contrário de João Azevêdo (PSB) e José Maranhão (MDB), que agendaram para o dia 5 de agosto, data do aniversário de João Pessoa.
A verdade é que as desistências do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), do prefeito de Campina, Romero Rodrigues (PSDB), e a escalação de time reserva formado pelo irmão de um para o governo, e a mulher do outro para a vice, com pouca experiência no executivo, parece não ter surtido o efeito desejado, o que pode ser demonstrado com o crescimento das pré-candidaturas de José Maranhão e de João Azevêdo. Se a desistência de Lucélio acontecerá não sei, se o encontro entre Cássio e Maranhão foi mera coincidência também , mas que tem cheiro de chifre queimado no ar tem.