A pré-candidata a presidente da República, pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, afirmou na noite desta terça-feira (24), durante entrevista em João Pessoa, que torce e dialoga para que haja a união dos partidos de esquerda ainda no primeiro turno. “A nossa direção nacional fez um debate este final de semana colocando que as candidaturas de Lula (PT), Boulos (PSOL), Ciro Gomes (PDT), e a minha façam um debate franco sobre isso. Cabe a nós definir o formato dessa unidade, levando em conta os que estão melhor posicionados, citando a possibilidade de formação de uma chapa Lula e Ciro Gomes”.
Manuela D´Ávila acrescentou que se a sua candidatura fosse um problema, abriria mão e deixaria de ser candidata em prol da unidade. “Esse é um debate de nomes, mas de tática eleitoral, porque para nós é imprescindível e não podemos permitir a continuidade desse governo Temer e seus sucessores programáticos, como Alckimin, Bolsoraro e Henrique Meireles, que estão destruindo o Brasil e a esperança do povo brasileiro”.
A presidenciável evitou opinar sobre o PT e uma uma possibilidade de plano B, mas afirmou que “um partido que tem o líder de pesquisas como pré-candidato, está certo em não abrir mão ou considerar uma segunda opção”. Manuela não descartou, contudo, a possibilidade de ser candidata a vice do presidente Lula, mas pontuou que não recebeu o convite do PT.
Ainda na entrevista, Manuela falou sobre economia enfatizando a necessidade de revogar a emenda 95, que congelou gastos em áreas essenciais como saúde e educação por 20 anos. Manuela destacou também a importância dos programas sociais para diminuir a violência e a mortalidade de jovens negros, nas comunidades, lembrando do papel importante do governo Lula na área social.
Veja trecho da entrevista
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