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Haddad diz que Lula mandou um recado: “diga ao povo que na Paraíba é João Azevêdo, é Veneziano e é Luiz Couto”.

O candidato a vice-presidente na chapa de Lula, o ex-ministro, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quarta (23), durante inauguração do comitê de campanha de Campina Grande, que Lula mandou o seguinte recado de Curitiba: “Diga ao Ricardo Coutinho e ao povo que Lula é João Azevêdo, é Veneziano e é Luiz Couto na Paraíba”.
Fernando Haddad afirmou que João Azevêdo vai governar a Paraíba com um presidente “porreta” que sabe falar a língua do povo, que sabe liderar, tocar os projetos e governar com todos os governadores, se referindo a Luiz Inácio Lula da Silva. “Sei que todo estadista tem um time e que, Ricardo Coutinho, como grande estatista, escolheu o melhor integrante da sua equipe para tocar o desafio de continuar governando a Paraíba com sucesso o e a eficiência, que não apenas a Paraíba, mas o Brasil reconhece”.

O candidato a vice-presidente do PT chegou por volta das 20h30 em Campina Grande e cumprirá agenda em Campina Grande e em João Pessoa nesta quinta-feira (24), ao lado do candidato a governador João Azevêdo (PSB) e dos postulantes ao Senado Veneziano Vital (PSB) e Luiz Couto (PT).

Fernando Haddad fez críticas ao Senador Cássio Cunha Lima (PSDB), lembrando que quando Lula era presidente o tratava como filho, trazendo investimentos para a Paraíba, mesmo sendo do PSDB. “As moscas azuis” que “picaram” Temer foram os senadores Aécio Neves e Cássio Cunha Lima, que fizeram um grande complô com Eduardo Cunha e Geddel Vieira para desestabilizar a democracia do Brasil. O mesmo complô que tentam impedir que os brasileiros reconduzam Lula para a presidência da República. Por isso, se precisar a gente tira dez dias de campanha para vir à Paraíba derrotar o Cunha Lima” .

Em seu discurso, o candidato a governador João Azevêdo afirmou que a Paraíba continuará melhorando os seus índices e indicadores, assim como vem conquistando o governo do Estado. “Como engenheiro tenho uma certeza, é melhor construir do zero do que reconstruir. Este estado teve que ser reconstruído em todas as suas políticas públicas como na saúde, com 14 hospitais construídos e ampliados, na educação, na segurança.
“A nossa educação vive uma revolução, onde alunos da escola pública passam em primeiros lugares no Enem, os professores, que recebiam R$ 900,00 ganham hoje mais de R$ 3 mil, e o filho do pobre faz intercâmbio no exterior. É a nossa educação dando asas para os jovens voarem e realizarem seus sonhos”.

João Azevêdo também fez referência à candidatura do ex-presidente Lula como o melhor presidente do país e que realizou a mais importante obra do Nordeste, a transposição do Rio São Francisco. “Os nordestinos e os paraibanos sabem que devem essa obra, ao compromisso e a coragem do ex-presidente Lula de desbravar o solo do semi-árido, levando a água do rio São Francisco para o açude de Poções e Boqueirão e acabando com o racionamento em Campina Grande e 18 municípios da região. O grupo da velha política, da chapa da família, se uniu e provocou a justiça para que nós não tirássemos Campina do racionamento, denunciando que acabaria com a água de Boqueirão e que não tínhamos falado com o prefeito. Deveriam ter vergonha. Eles não são donos da cidade, pois o dono da cidade é o povo”.

O governador e presidente de honra do PSB na Paraíba, Ricardo Coutinho, destacou que a primeira tarefa dessa campanha é vencer em Campina Grande e acabar com uma das mais antigas oligarquias de poder familiar. Ele acrescentou que é preciso vencer com alegria, unidade e a capacidade multiplicadora da militância girassol para dar continuidade a esse ciclo de desenvolvimento na Paraíba.

Ricardo convocou a militância nestes 40 dias a estarem nas ruas com vontade e sem medo de ser feliz para trazer cada vez mais pessoas para cá. “Enquanto lá eles não têm nada. Do lado de cá temos uma gestão bem avaliada e a melhor chapa política da história da Paraíba com João Azevêdo, Lígia, Veneziano e Luiz Couto. Uma chapa que me faz uma pessoa realizada por deixar a Paraíba em boas mãos”.

Clóvis Gaião

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