O deputado federal Julian Lemos (PSL) passou por uma saia justa já no primeiro dia de mandato. Um aliando seu o executivo paraibano, Tárcio Handel Pessoa, teve a nomeação tornada sem efeito pelo ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República, Abraham Bragança de Vasconcelos.
Tárcio havia sido nomeado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para ocupar a Secretaria adjunta da Secretaria Executiva do Ministério do Turismo. A publicação saiu no dia 25 de janeiro no Diário Oficial da União e o paraibano ficou apenas 10 dias no cargo.
Informações de bastidores dão conta que a exoneração de Tárcio, logo após a nomeação foi uma represaria do vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente, que não aceita a liderança de Julian no Nordeste e a sua indicação para cargos federais. Julian Lemos, que conseguiu emplacar algumas indicações na Secretaria de Direitos Humanos, como o pastor Sérgio Queiroz e espera a indicação da odontóloga Morgana Macena para cargo na mesma secretaria.
Por uma questão de honra, Julian Lemos tentará emplacar Tárcio, que foi secretário de Planejamento e Orçamento no governo Ricardo Coutinho (PSB), em algum cargo federal. Resta saber, se o atrito com um dos filhos do presidente, permitirá passar uma borracha no constrangimento de ter uma nomeação de um aliado tornada sem efeito em tão pouco tempo.