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A Paraíba sofre com obras federais paralisadas

foto Albemar Santos

O governo Federal precisa urgentemente incluir a Paraíba no mapa das obras de infraestrutura. Praticamente a única obra estruturante em execução no Estado, a triplicação da BR-230, na Região Metropolitana de João Pessoa, sofre com inúmeras paralisações causando transtornos, pincipalmente nesses meses de verão e férias.

Está semana, o Governo Federal, através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), informou que o órgão não tem recursos para continuidade da obra. As obras começaram no mês de março de 2017 com previsão de término para fevereiro desse ano, cronograma que não será cumprido após várias interrupções. O próprio Dnit admite que os recursos da Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano não foram suficientes para a continuidade dos serviços e pagamentos referentes ao ano de 2016 foram todos cancelados.

Os problemas verificados nas estradas federais do Estado também estão causando inúmeros transtornos como acidentes graves e com mortes. A BR-230 entre João Pessoa e Campina Grande e a BR 412, que liga a Praça do Meio do Mundo a Monteiro no Cariri também padecem com inúmeros buracos agravados pela falta de manutenção.

O que mais estranha é o silêncio quase ensurdecedor da bancada federal da Paraíba que não cobra de maneira mais incisiva a retomada de uma obra tão importante para o desenvolvimento do Estado e para a melhoria do tráfego entre Cabedelo e o Oitizeiro.

A obra orçada em R$ 225 milhões precisa ser retomada, assim como a normalização da manutenção das estradas. A desculpa de início de governo não cola mais, pois o presidente Bolsonaro já entra no segundo ano de governo e precisa retomar obras como o Canal Acauã-Araçagi, o eixo norte da Transposição do Rio São Francisco, habitações e políticas públicas que andam engavetadas na burocracia seca e empoeirada de Brasília.  

Isso não é favor, é direito dos cidadãos paraibanos verem o retorno dos impostos que pagam. A Paraíba não pode virar um cemitério de obras federais abandonadas e merece respeito.

Clóvis Gaião

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