O presidente Jair Bolsonaro está perdendo uma grande oportunidade para mudar os rumos desse país. Se fosse um estadista estaria unido aos governadores, prefeitos, parlamentares e setor produtivo para somar forças e atuar de forma harmônica, mas prefere fazer graça chamando uma pandemia de “gripezinha” para agradar os seus apoiadores indo de encontro a todas as organizações de saúde e o próprio Ministério da Saúde.
Os investimentos na ordem de R$ 200 bilhões, na grande maioria investimentos já anunciados, são de fundamental importância para socorrer a fome da população de baixa renda e autônomos. Medidas como o “vaucher” para pessoas cadastradas nos programas sociais, cuja proposta inicial do governo era de R$ 200 e o congresso aumentou para R$ 600 por três meses é algo vital, mas o governo federal demonstra despreparo na demora da sanção e nas regras para liberação do dinheiro.
O momento é crítico para a indústria e o comércio que precisam de recursos federais para reagirem de forma responsável e na perspectiva de se reinventarem em momentos de crise com os instrumentos digitais disponíveis. E este setor também sofre com a demora nas ações, pois nestes dois ou três meses de isolamento se faz necessário um auxilio no sentido de manutenção dos empregos. Proposta já aprovada pela Câmara e o Senado Federal estabelece o pagamento de dois meses dos salários no valor de até R$ 2 mil para funcionários das empresas que encontram- se fechadas. Mas uma medida que aguarda uma ação proativa do governo Federal.
Nós brasileiros nos vemos numa encruzilhada, a escolha entre a vida e a economia. Mas diante desse vírus traiçoeiro não há outro caminho. O País precisa oferecem as condições mínimas para aos trabalhadores informais preservarem sua saúde e de suas famílias ficando em casa no pico da pandemia, e oferecer segurança para setores essenciais como profissionais de saúde e policiais trabalhem com toda segurança. Isso não é favor, é obrigação, mesmo nesse mundo neoliberal tão cruel, que o dinheiro chegue ao povo pobre, desempregados e trabalhadores parados. O povo precisa comer!
A conta de uma escolha equivocada chegou rápido no meu Brasil tão maltratado por um governante incapaz e seus asseclas. Queremos um Estado forte e democrático de novo.