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Parlamentares bolsonaristas vivem em “pé de guerra” e divide eleitorado de direita na Capital

Foto:blog do Ninja

Os representantes políticos da direita e ligados ao presidente Bolsonaro vivem em” pé de guerra” na Paraíba. Não se vê uma pauta convergente, não se vê uma cobrança coletiva para obras ou políticas públicas em benefício da Paraíba e dos Paraibanos.   Uma semana o deputado federal Julian Lemos troca farpas e agressões verbais com o deputado estadual Cabo Gilberto, ambos do PSL; na outra, o deputado estadual Walber Virgulino (Patriotas) detona o deputado estadual Moacir Rodrigues (PSL) no grupo de Whatsapp da Assembleia. Até mesmo áudios atribuídos a membros da facção “Alkaida” circularam em grupos apoiando a candidatura de Nilvan e rechaçando a do delegado Virgulino.   

Enquanto isso, os grupos de whatsapp de direita servem de combustível para que chegue aos níveis operacionais e inflame a militância Bolsonarista. Tática que confunde o eleitorado Bolsonarista, ainda muito forte na Capital paraibana. O resultado dessa luta fraticida é a quantidade de candidatos da direita na eleição de João Pessoa com os pré-candidatos a prefeito Walber Virgulino (Patriotas), Julian Lemos (PSL), além de Raoni Mendes (DEM), Eduardo Carneiro (PRTB) e Nilvan Ferreira (MDB) que também são da base bolsonarista querendo “morder” parte do eleitorado.

Sabemos que essa tática de enfrentamento constante surtiu efeito na eleição presidencial de 2018 com a eleição de Bolsonaro, mas naquele momento os inimigos eram “vermelhos” surfando na onda anti-petista. E agora? Há três meses da eleição, o que se vê é uma pulverização e um acirramento muito forte na base Bolsonarista na Paraíba.

É verdade também que essa desarticulação é verificada também na esquerda com pré-candidaturas do PT, PSB, PV, PSOL, UP e no centro, com as candidaturas do PP, PSDB, Solidariedade, PP, mas sem o alto grau de acirramento das esquerdas.  Neste ringue observa-se que os postulantes que largaram na frente, seja na articulação política e com os segmentos da sociedade, como nas redes sociais, largam na frente nessa eleição atípica com uma influência nunca antes vista das redes sociais.

Ao eleitor cabe observar e avaliar de forma séria e responsável os rumos políticos da cidade e a postura dos candidatos a prefeito. Qual o plano de governo de cada um para administrar a nossa cidade que caminha para 1 milhão de habitantes. Esse cenário, ainda muito nebuloso, vai clarear com a escolha dos candidatos nas convenções que serão realizadas entre os dias 30 de agosto e 16 de setembro. Apertem os cintos, pois nesses 30 dias o bicho vai pegar!  

Clóvis Gaião

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