O Partido dos Trabalhadores “bate o pé” e não retira a pré-candidatura do deputado Anísio Maia a prefeito de João Pessoa. Os diretórios municipal, estadual e nacional demonstram unidade em torno de Anísio e dificulta articulação com outros partidos do campo das esquerdas, a exemplo do PSB , PV, PSOL que apresentam nomes e do PC do B, que ainda não fechou questão.
Nunca antes na história política recente se viu uma pulverização tão gritante entre as legendas do campo das esquerdas, o PT não tem garantido hoje nem mesmo os antigos aliados do PC do B. Fenômeno também observado entre os partidos de direita que sinalizam caminhar com várias candidaturas. Dentre os demais partidos de esquerda, o PSB, que deve lançar como candidatos o ex-governador Ricardo Coutinho ou Amanda Rodrigues, o PV que já lançou a educadora Edilma Freire, e o PSOL Pablo Honorato. Cada qual, no seu cada qual.
A própria presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann disse que as conversas com Ricardo Coutinho continuam, mas não para uma união de forças já no primeiro turno. “E nós estamos muito animados com o Anísio. Claro que temos um grande carinho e também muita gratidão ao companheiro Ricardo por tudo que ele fez e o que representa, mas estava muito incerta a saída ou não do Ricardo como candidato a prefeito. E nós tínhamos que começar a construir a nossa tática eleitoral não só em João Pessoa, mas em todas as capitais do Brasil”, frisou a petista.
Ao que parece o PT em João Pessoa caminhará com sua hegemonia política, muito provavelmente sozinho, como a velha estrela vermelha no peito e em busca de reviver um tempo de militância nas ruas e vitórias eleitorais. A experiência de 2018 com a eleição do Bolsonaro com a desarticulação entre os partidos de esquerda e da centro esquerda não serviu como lição!