O fantasma da ‘Operação Famintos’, continua a rondar a gestão do prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSD). NA manhã desta quarta-feira (2) foi deflagrada a deflagra 4ª fase da ‘Operação Famintos’ investiga a formação de uma ‘Orcrim da Merenda’, responsável por supostos desvios milionário na contratação de merenda escolar envolvendo empresários, um vereador e secretários da gestão de Campina Grande.
A ação tem por alvo a apuração do envolvimento de empresários e servidores do município, ex-auxiliares do prefeito Romero Rodrigues, como sua ex-cunhada e ex-secretária de Educação Iolanda Barbosa. A primeira fase da operação aconteceu em julho de 2019. Até agora 16 empresários já foram condenados por envolvimento no suposto esquema de fraudes na merenda escolar.
A Polícia Federal na Paraíba deu cumprimento a mais dois mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Famintos. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal de Campina Grande, após manifestação favorável por parte do Ministério Público Federal, e estão sendo cumpridas na cidade de Campina Grande, na Paraíba. Ainda não foram divulgados os nomes dos envolvidos nesta nova fase da operação que já chegou a prender o vereador de Campina Grande, Renan Maracaja e secretários de educação e administração do município. Até agora 16 empresários já foram condenados por envolvimento no suposto esquema de fraudes na merenda escolar.
Famintos – As investigações foram iniciadas a partir de representação junto ao MPF, relatando a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB) mediante a contratação de empresas “de fachada”. Com o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos, constatou-se que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões. Dois secretários municipais (Administração e Educação) foram afastados dos seus cargos pela Justiça.
A Segunda fase da Operação Famintos teve como foco contratos firmados diretamente entre empresas – que seriam de fachada – e as escolas municipais. São investigados crimes como fraude em licitações, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e de corrupção na aquisição de gêneros alimentícios e merenda escolar. Oito pessoas foram presas. Até agora 16 pessoas já foram denunciadas pelo MPF à Justiça, por envolvimento no suposto ‘esquema’.