
Sob o comando do apresentador e jornalista Eugênio Falcão, o programa Café com Notícia, da TV Master, o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire concedeu entrevista exclusiva. Roberto Freire defendeu o nome do apresentador Luciano Huck para a presidência em 2022 e disse que o Cidadania irá contra a polarização entre Lula e Bolsonaro.
“Conversamos com todos os partidos que queiram atuar em um campo democrático que não se vincula ao bolsonarismo, ao polo da direita, fascistas, e nem ao populista de Lula. Você já tem alguns candidatos, Amoêdo, Ciro, Doria e Eduardo Leite, Mandetta, que talvez o DEM possa patrocinar… e tem por outro lado a possibilidade da candidatura de Luciano Huck, que o Cidadania se vincula, seria e é a visão que temos aquele que melhor representasse todas essas forças”.
Na visão de Freire, Hulk tem chances de vencer o segundo turno contra Bolsonaro e tem um apoio, popularidade, bom conhecimento, revela grande conhecimento”, defendeu.
Roberto tem em seu histórico político, uma candidatura à presidente da República, além de ministro da cultura no governo Temer. No parlamento ocupou as cadeiras de Deputado Federal e Senador.
Freire avaliou como exemplar a atuação do governador João Azevêdo no combate à pandemia da covid-19: “Honra todos nós nordestinos.“Fizemos questão, inclusive, de falar em nome da direção nacional e dizer da importância que é o nordeste, pois é importante salientar que é no nordeste onde você tem o menor nível de média de mortos por cem mil habitantes no Brasil”.
Foi feito pelo mesmo, uma avaliação do governo Bolsonaro em época de pandemia.
“É uma dupla infelicidade que o Brasil está vivendo, não só a pandemia, mas o Brasil tem outra infelicidade que neste momento, termos um presidente da república negacionista que parece ter pacto com a morte. O governo desde quando começaram no mundo a surgir os casos do coronavírus, tivemos um presidente que negava a existência da pandemia, que era uma gripe, criticando a Organização Mundial de Saúde, negando ciência e no final desse início macabro, começou a ser um charlatão, de vender um remédio que era ineficaz. Na questão do vírus houve um avanço fenomenal. Em menos de um ano conseguiram produzir vacina e no Brasil, atrasado em tudo, negando tudo e em uma posição, inclusive, completamente criminosa, de incentivar as pessoas a não cuidarem das recomendações contra covid-19. É um governo que merece ser chamado de genocida.”
“Em mais de um ano de pandemia, Bolsonaro não exerceu qualquer liderança para combater de forma mais efetiva o contágio, ele trabalhou exatamente ao contrário e isso, evidentemente, é algo que precisa ser responsabilizado, não é algo qualquer, até porque, a própria OAB, na sua comissão com vários juristas de renome no Brasil, prepara uma denúncia para o Tribunal Internacional Penal. Precisamos nos livrar deste governo, se não, iremos ter um morticínio no Brasil ainda maior”.
Além disso, foi comentado acerca da carta enviada à OAB, pelo Roberto Freire, solicitando que fosse feita uma plenária nacional para pautar o impeachment do presidente.
“A plenária foi criada por nove partidos que se reuniram e o Cidadania estava presente, e foi aprovado que deveríamos criar uma plenária do impeachment, pois havia mais de cem pedidos de impeachment. Falei do 113º pedido de impeachment, que seria a copilação de todos em um único pedido feito pela OAB, que teve uma comissão cujo relatório indica vários crimes de responsabilidade e crimes comuns praticados por Jair Bolsonaro. Foi a proposta, uma carta aberta para que a OAB, a partir de seu relatório, junto à este plenário dos impeachments que já foram feitos, que se concentrássemos apenas e um único pedido com esta força.”
Inúmeros temas envolvendo a atual situação política e pandêmica no Brasil, foram abordados durante a entrevita.
Confira aqui a entrevista na íntegra.
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