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João Azevêdo: “os partidos não podem ser meros instrumentos de vingança. Não é isso que a Paraíba quer”

O governador João Azevêdo lamentou, durante entrevista exclusiva ao Portal Mais PB, o nível das críticas da setores que fazem oposição ao seu governo. São posturas como essas que fazem com que a política seja desacreditada pela população. Quando a extrema direita e a extrema esquerda se unem para derrubar um governador não passa pela política, mas por questões pessoais. Eu torço para que os partidos não sejam meros instrumentos de vingança. Não é isso que a Paraíba quer”, destacou.

Aos jornalistas Heron Cid e Wallisson Bezerra, João Azevêdo lembrou que chegou ao  ao governo num momento que a relação do poder executivo e demais poderes estavam totalmente desgastadas, seja no judiciário, no legislativo e nos órgãos de controles.   Hoje temos uma relação de respeito e tranquila com todos os poderes. Temos a capacidade de sentar, ouvir o contraditório e construir caminhos convergentes. Não através do medo e ameaças como vinha ocorrendo”.  

João Azevêdo afirmou, também que desde o início da gestão passou a receber críticas dos antigos socialistas e hoje filiados ao Partido dos Trabalhadores e lembrou o afastamento de ex-secretários alvos da Operação Calvário, investigação que apura desvio de recursos públicos destinados à Saúde e Educação durante a gestão de Ricardo.

“Você não poderia entender que havia um processo, e eu diria que prejudicial como eram os casos das Organizações Sociais, e eu não fizesse intervenção. Hoje está comprovado o mal que essas estruturas causariam. Essas decisões contrariam interesses.”, pontuou.

“Talvez algumas pessoas esperassem que eu fosse para um outro caminho. Talvez outras pessoas esperassem que a minha atitude não fosse de fazer o que eu fiz, que foi governar esse Estado”, finalizou .

Clóvis Gaião

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