O deputado federal Gervásio Maia (PSB) defendeu que sejam aprofundados os estudos para atestar a viabilidade da margem equatorial, que consiste na futura exploração de petróleo e gás em águas profundas numa área entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. Gervásio criticou a postura de representantes da própria base do governo que na busca de holofotes fazem movimentos precipitados. “Não pode haver precipitação e nem se criar um campo de batalha sobre um tema estratégico, pois é preciso que os estudos avancem para mostrar a viabilidade e os possíveis danos ao meio ambiente”.
Na avaliação de Gervásio, se a Petrobras demonstrar, por meio de estudos, que não haverá grandes prejuízos ao meio ambiente e a exploração for viável é preciso que haja investimentos no sentido de fomentar a criação de uma nova fronteira de petróleo e gás no país.
Existem divisões na base do governo federal sobre a exploração do Petróleo no Rio Amazonas, tendo o Ibama e a própria Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se posicionado contra a perfuração de poços exploratórios na Rio Amazonas.
Gervásio Maia também destacou os avanços do Governo Lula como o fim da política de paridade internacional de preços dos combustíveis. “Nossos combustíveis não terão seus valores reajustados com base nas oscilações do dólar, o que beneficia o consumidor e refletirá na redução também no preço do frete e consequentemente no custo dos alimentos. A política perversa de preços, que só prejudicou trabalhadores e gerou lucros exorbitantes para acionistas, acabou”, concluiu o parlamentar.