O deputado estadual Romualdo Quirino tem dado uma de fiscal de obras do governo do Estado e feito críticas em suas redes sociais ao andamento de algumas delas. Se tivesse o mesmo empenho para resolver os problemas da gestão do Congo, onde foi prefeito até ano passado, quando saiu e deixou a esposa Flávia na prefeitura, faria melhor pelo povo da sua cidade e região.
Os cidadãos do Congo assistem desde 2013 a obra de uma escola no município se arrastar sem nem sinal de ser concluída. Enquanto isso, o deputado visita escolas em obras do governo criticando uma suposta lentidão como fez na semana passada em Coxixola.
A história da obra da Escola de 12 salas, fruto de um convênio com FNDE, começa em 2013, quando enfim a prefeitura do Congo, sob o comando de Romualdo, deu início a construção da escola. O então prefeito só começou a obra, que estava envaidas de problemas no projeto e pendências técnicas e jurídicas.
Ao deixar a prefeitura, Romualdo entregou a gestão seguinte apenas 14% da obras e como dito acima, com uma infinidade de pendências. Só para se ter uma ideia, a prefeitura teve que arcar com recursos próprios com o aterro de uma área que colocava em risco a construção. Foi investido mais de R$ 300 mil nessa ação. A gestão que assumiu teve que buscar todas as alternativas possíveis para destravar a obra e conseguir retomar a construção.
Em 2020, Romualdo vence a eleição novamente no Congo, recebe a obra da escola sem nenhuma pendência, mas mesmo assim, não conseguiu dar andamento. Ao deixar o cargo para ser deputado passou o comando da prefeitura para sua esposa, que segue tratando com descaso a referida obra e a escola segue sem ser concluída para servir as crianças do Congo e região que esperam há 10 anos. Os prejuízos para os jovens desse tipo de postura são incalculáveis.
Fonte: Filipéia News