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Crescimento de trabalhadores assalariados chega a 6,8% em 2021 na Paraíba

A Paraíba registrou, 2021, um crescimento 6,8% no total de pessoal ocupado assalariado, de acordo com a Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2021, divulgadas nesta quinta-feira (26), pelo IBGE.

Entre 2020 e 2021, esse número passou de 348.147 para 371.730 pessoas ocupadas. Esse resultado dá continuidade ao crescimento verificado desde 2018, tendo 2021 variação superior à verificada em 2020 (0,6%), ano de início das regras de isolamento social como medida de combate à pandemia da Covid-19. Entre 2012 e 2021, o crescimento do número de ocupados foi de 14%.

O número de unidades locais, por sua vez, teve variação de 6,0% em 2021, com 60.652 unidades locais, ante 57.223 verificadas no ano anterior. Essa variação foi um pouco menor do que a verificada em 2020, de 6,9%. Entre 2012 e 2021, o crescimento de unidades locais na Paraíba, atingiu variação relativa de 19%.

Os resultados desse estudo indicam que, em 2021, houve a entrada de 10.660 unidades locais, ou seja, unidades ativas no ano e que não estavam no ano anterior, sendo que 7.245 saíram de atividade, resultando num saldo positivo de 3.415 unidades locais. O setor com maior saldo foi o de Saúde humana e serviços sociais (699), seguido pelo de Comércio ou reparação de veículos automotivos e motocicletas (576) e Atividades profissionais, científicas e técnicas (549).

A taxa de entrada, na Paraíba, que é definida como a razão entre o número de entrada de empresas e o total de empresas, no ano de referência, foi de 17,6%, enquanto a taxa de saída atingiu 11,9%. O setor de Atividades profissionais, científicas e técnicas apresentou a maior taxa de entrada no ano de 2021 (28,0%), enquanto o de Artes, cultura, esporte e recreação a maior taxa de saída (16,4%).

Atividades de comércio e reparação de veículos apresentam maior quantidade de estabelecimentos

As unidades locais que tinham atividades relacionadas ao Comércio ou reparação de veículos automotivos e motocicletas representavam quase metade das ativas em 2021 (46,1%). O setor de saúde humana e serviços sócias foi o que apresentou maior crescimento de unidades locais nos últimos 10 anos, com aumento de 206,8%. Em relação ao ano anterior, o mesmo setor apresentou crescimento de 22,0% em unidades locais.

Segmento de atividades financeiras, seguros e serviços relacionados é o que apresenta maior salário no estado

O setor de atividades financeiras, seguros e serviços relacionados detinha o maior salário médio (5,8 salários mínimos), seguido pelo de água esgoto e atividades de gestão de resíduos (4,5) e administração pública, defesa e seguridade social (3,7),

Salário médio paraibano é o terceiro menor do país

O salário médio mensal paraibano, entre todos as pessoas ocupadas assalariadas, era de 1,6 salários mínimos, o terceiro menor do país, ficando à frente apenas dos estados do Piauí e Acre. A média brasileira é de 2,6 salários mínimos mensais, enquanto São Paulo é a unidade da Federação que apresenta o maior salário, com média 3,3, seguido pelo Distrito Federal (3,1) e Rio de Janeiro (2,9).

Fonte: IBGE – Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo

Estabelecimentos de alto crescimento têm aumento de 7% e as gazelas variam 79%

Segundo o estudo, em 2021, na Paraíba, havia 744 unidades locais de empresas de alto crescimento, aquelas que tiveram um crescimento médio de pessoal ocupado assalariado de, pelo menos, 20% ao ano, nos três últimos anos, e que tinham 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação. Esse resultado representa um crescimento de 7% em relação ao ano anterior, momento em que existiam 695 unidades locais de alto crescimento.

Em 2021, esses estabelecimentos tinham participação de 1,2% no total de unidades locais do estado. O pessoal ocupado dessas empresas recebia 1,5 salários-mínimos em média, abaixo de média paraibana, de 1,6.

Do total de unidades locais de alto crescimento em 2021, no estado, 77 (10,3%) se encaixavam no subconjunto das chamadas “gazelas”, formado pelas entidades mais jovens, situadas na faixa de 3 até 5 anos, no ano de referência (2021). Esse subgrupo apresentou crescimento entre 2017 (29 unidades locais) e 2019 (51), caindo em 2020 (43), para, no ano seguinte, ter crescimento de 79,1% em 2021).

A taxa de entrada, na Paraíba, que é definida como a razão entre o número de entrada de
empresas e o total de empresas, no ano de referência, foi de 17,6%, enquanto a taxa de
saída atingiu 11,9%. O setor de Atividades profissionais, científicas e técnicas apresentou a
maior taxa de entrada no ano de 2021 (28,0%), enquanto o de Artes, cultura, esporte e
recreação a maior taxa de saída (16,4%).

Atividades de comércio e reparação de veículos apresentam maior quantidade de estabelecimentos

As unidades locais que tinham atividades relacionadas ao Comércio ou reparação de
veículos automotivos e motocicletas representavam quase metade das ativas em 2021
(46,1%). O setor de saúde humana e serviços sócias foi o que apresentou maior
crescimento de unidades locais nos últimos 10 anos, com aumento de 206,8%. Em relação
ao ano anterior, o mesmo setor apresentou crescimento de 22,0% em unidades locais.

Salário médio paraibano é o terceiro menor do país

O salário médio mensal paraibano, entre todos as pessoas ocupadas assalariadas, era de
1,6 salários mínimos, o terceiro menor do país, ficando à frente apenas dos estados do
Piauí e Acre. A média brasileira é de 2,6 salários mínimos mensais, enquanto São Paulo é
a unidade da Federação que apresenta o maior salário, com média 3,3, seguido pelo
Distrito Federal (3,1) e Rio de Janeiro (2,9).

Clóvis Gaião

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