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Fest Aruanda começa dia 30 de novembro com lançamento do filme “Nada Será como antes”. confira a programação

18ª edição do Fest Aruanda será realizada de 30 de novembro a 6 de dezembro na rede Cinépolis (Manaíra Shopping) com entrada franca ao público nos três turnos (manhã, tarde e noite). A abertura oficial do evento contará com a participação de autoridades, cineastas e artistas de todo país e contará com o lançamento do filme Nada Será Como Antes – A Música do Clube da Esquina”, de Ana Rieper.

A produção do evento, capitaneada pela Bolandeira Arte & Films, anuncia a seleção da sua 18ª. Edição/2023. O anuncio foi feito nessa segunda-feira (20) pelo coordenador do festival, Lucio Vilar e pelo curador do festival, Amilton Pinheiro.

Em sua 18 edição, o Fest Aruanda tem chancela da UFPB, patrocínio master do Grupo Energisa, patrocínio do BNB Cultural e Cagepa, e Copatrocínio da PBGás e Armazém Paraíba, via Lei de Incentivo a Cultura.

FILME DE ABERTURA

  • Nada Será Como Antes – A Música do Clube da Esquina”, de Ana Rieper (Documentário). Rio de Janeiro/RJ (2023).

Sinopse: O Álbum Clube da Esquina é considerado por muitos críticos musicais como um dos melhores de todos os tempos. Milton Nascimento, Lô Borges – então com 16 anos – e músicos do porte de Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Beto Guedes, Robertinho Silva, Wagner Tiso, criaram uma sonoridade única, que ajudou a revolucionar a música brasileira e mundial. “Nada Será como Antes” mergulha na musicalidade deste time de músicos excepcionais para entender como referências musicais diversas, e influências de paisagens, história e poesia refletiram em cada um deles e na música atemporal que criaram. No filme, as imagens, impregnadas pelas canções, são traduções visuais deste clássico da música mundial.

Ana Rieper é documentarista e vem atuando na direção e roteiro de filmes que abordam a relação entre música e sociedade. Dirigiu os curtas Saara, Veluda e Mataram meu Gato, exibidos e premiados em diversos festivais no Brasil e no exterior. Seu trabalho mais conhecido é o documentário Vou Rifar meu Coração, sobre o imaginário romântico no Brasil a partir do universo da música brega. É diretora e roteirista do documentário Clementina, sobre a cantora Clementina de Jesus, entre outros longas e séries. Atualmente finaliza um longa musical sobre a família patriarcal brasileira.

  • Aruanda”, de Linduarte Noronha (Documentário). João Pessoa/PB (1959) – Curta da abertura

LONGAS DA MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

  • Levante”, de Lillah Halla (Ficção). São Paulo/SP (2023).
  • Ana”, de Marcus Faustini (Ficção). Rio de Janeiro/RJ (2023).
  • Othelo, o Grande”, de Lucas H. Rossi dos Santos (Documentário). Rio de Janeiro/RJ (2023).
  • Saudosa Maloca”, de Pedro Serrano (Ficção). São Paulo/SP (2023).
  • Peréio, Eu Te Odeio”, de Tasso Dourado e Allan Sieber (Documentário). Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP (2023).
  • Citroloxix”, de Julia Zakia (Ficção). São Paulo/SP (2023)

Citrotoxic, de Julia Zakia (São Paulo-SP, 2023,1h24min.)  

Sinopse: Bianca e sua filha Serena, de 7 anos, vivem em meio aos excessos e toxicidades da vida urbana. Depois de uma advertência médica, elas se retiram rumo ao interior para um fim de semana perto da natureza. Lá encontram Zé, um trabalhador rural, que aplica veneno na fazenda vizinha. Inquietações surgem a partir da angústia da mãe sobre o perigo do veneno, e da espontânea conexão entre a menina e Zé.

Julia Zakia, estudou Cinema na USP, fotografou longas-metragens, séries e curtas. Como diretora, seu primeiro longa-metragem “Rio Cigano” lançado em 2013. Em 2019 Julia dirigiu os curtas “Planeta  Fabrica” e “Rã” vencedor do prêmio de melhor curta metragem pelo júri oficial do Festival de Brasília. 

Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos (Doc, Rio de Janeiro-RJ, 2023, 1h23min.)

Sinopse: “Othelo, O Grande” é um documentário sobre Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, um dos maiores atores e comediantes do Brasil. Negro, órfão e neto de escravos, Othelo escapou da pobreza para forjar uma carreira que rompeu todas as barreiras imagináveis para um ator negro na primeira metade do século XX, trabalhando com cineastas como Orson Welles, Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Julio Bressane e Nelson Pereira dos Santos, entre tantos outros. Othelo usou esse espaço para moldar sua própria narrativa e discutir o racismo institucional que o assombrou por oito décadas, duas ditaduras e mais de uma centena de filmes.

Lucas H. Rossi dos Santos – natural de Piracicaba, produtor e realizador negro, e vem construindo um extenso currículo como produtor geral, diretor de produção e produtor executivo, trabalhando em uma série de filmes premiados no Brasil e no exterior. Como produtor, ele acumula mais de 20 filmes, algumas séries para o Canal Brasil, Multishow e Tv Escola além da experiência em diversas obras publicitárias. Enquanto realizador, seus curtas-metragens “O Vestido de Myriam”, “Atordoado, Eu Permaneço Atento” e “Ser Feliz no Vão”, circularam por mais de 150 festivais ao redor do mundo, acumulando mais de 40 prêmios. Finalizou seu primeiro longa-metragem “Othelo, O Grande” que é um documentário sobre o ator Grande Otelo, e conta com a co-produção da Globo Filmes, Globo News e Canal Brasil.

Saudosa Maloca, de Pedro Serrano (Ficção, São Paulo-SP, 2023, 1h46min.)

Sinopse: Numa mesa de bar, o velho Adoniran Barbosa conta a um jovem garçom histórias de uma São Paulo que já não existe. Lembra com carinho da maloca onde viveu com Joca e Mato Grosso, da paixão deles por Iracema e de outros personagens eternizados em seus sambas, crônicas de uma metrópole engolida pelo apetite voraz do “pogréssio”.

Pedro Serrano é um Diretor e Roteirista brasileiro, especializado em direção de atores pela EICTV de Cuba. Seu curta Dá Licença de Contar foi vencedor de diversos prêmios nacionais e internacionais, incluindo Melhor Filme no Festival de Cinema de Gramado e Melhor Filme no Festival Internacional de Bilbao. Seu também premiado documentário Adoniran – Meu Nome é João Rubinato foi o filme de abertura do Festival É Tudo Verdade 2018. Agora, se prepara para lançar Saudosa Maloca, seu primeiro longa-metragem de ficção que finaliza sua pesquisa sobre o sambista Adoniran Barbosa.

Levante, de Lillah Halla (Ficção, São Paulo-SP, 2023,  1h49min.)

Sinopse: Às vésperas do campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta, Sofía (17), descobre uma gravidez indesejada. Na tentativa de interrompê-la clandestinamente, ela acaba se convertendo em alvo de um grupo fundamentalista decidido a detê-la a qualquer preço, mas nem Sofía nem aqueles que a amam estão dispostos a se render ante o fervor cego da manada.

Lillah Halla é uma cineasta brasileira, formada pela EICTV, Cuba. Seu longa-metragem de estréia, “Levante” (2023), ganhou o prêmio Fipresci de Melhor Filme das mostras paralelas do Festival de Cannes, onde teve sua estréia na 62a Semana da Crítica. O filme também recebe o Abraço de Melhor Filme no Festival de Biarritz, Prêmio Fierté Montreal para o melhor filme LGBTQIAP+ do Festival Nouveau Cinema, em Montreal, além dos prêmios de Melhor Direção e Melhor Montagem na última edição do Festival do Rio. Seu curta-metragem anterior, “Menarca” (2020), que também estreou na Semana da Crítica de Cannes, foi premiado em Tirana (2021), Cinelatino Toulouse (2021), Kurzfilmtage Winterthur (2020) e Curta Cinema (2020), além de licenciado para o canal francês Canal+ e para a MUBI. Atualmente, Lillah desenvolve seu segundo longa metragem, “Flehmen”, projeto participante do Full Circle Lab Nouveille Aquitaine e do Sam Spiegel Jerusalem Lab.

Ana, de Marcus Faustini (Ficção, Rio de Janeiro-RJ, 2023, 1h15min.)

Sinopse: Ana vive em uma região do subúrbio onde alguns vizinhos perseguem seu irmão Diego, que está descobrindo a cultura drag. Ela, chegando perto dos 30, trabalha em bicos, sendo passeadora de cachorros na Zona Sul. Tenta cuidar do irmão, pois a mãe morreu recentemente. Tem um casal de amigas feministas que a colocaram na terapia. Tem um namorado disfuncional. Aprende coisas sobre si ao longo do filme e enfrenta adversidades e perigos urbanos.

Marcus Faustini é cineasta, diretor teatral e escritor. Apresenta o programa Aprender Sem Fim, sobre longevidade e cultura no Canal Futura. Recebeu diversos prêmios no Brasil e na Europa por seus trabalhos na área de cultura e ação social.

Peréio, Eu Te Odeio, de Tasso Dourado e Allan Sieber (Doc,  Rio de Janeiro-RJ e São Paulo-SP, 2023,  1h39min.)

Sinopse: “Peréio, eu te odeio” retrata a vida do ator Paulo César Peréio de uma forma bem-humorada e não muito convencional, através de relatos de amigos, familiares e parceiros de cena que estiveram com ele nas situações mais excêntricas e inacreditáveis de sua trajetória. O filme é um passeio tanto pela vida de Peréio, quanto pela história do cinema brasileiro. Peréio filmou com alguns dos maiores diretores do país e fez parte de alguns dos mais importantes filmes da cinematografia nacional. O filme é um convite a amar um personagem odiável!

Tasso Dourado é baiano de Jequié. Trabalha como editor audiovisual há 15 anos e está assinando seu primeiro longa-metragem como Diretor. Formado em montagem pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro editou longas como o DOC “Um tiro no escuro” de Paulo Ferreira e a Ficção “Marcos” de Filipe Codeço. Colaborou também em muitas publicidades e programas de TV, principalmente para a Globosat.

Allan Sieber (Porto Alegre, 1972) é artista plástico, cartunista e roteirista. Reside no Rio, onde mantém a galeria Hostil Carioca. Na TV e Cinema realizou inúmeros trabalhos, entre eles: O irmão do Jorel, série em animação, 4° temporada, 2019, roteiro do episódio “In english, please”; rotiero para os programas de humor da TV Globo Tomara que Caia, Tá no Ar, Amor e Sexo além de roteiros, animações e concepção gráfica para o Casseta  & Planeta. Roteiro do piloto de “Vida de Estagiário”, série de TV baseada na tira homônima publicada na Folha de S. Paulo, além de roteiro e direção de vários curtas e animações Criação e roteiro da série “Desanimação”, falso reality sobre o dia a dia da Toscographics , a produtora de animação de Allan Sieber, Canal Brasil . 2016; “A última loja de disco”s, de série de animação adulta, GShow . 2014; direção e roteiro da “Tosco TV”, programa de séries de animação adulta, Canal Brasil, e do “Negão Bolaoito Talkshow” – Melhores Momentos, microssérie de animação com duas temporadas (2008 e 2009) veiculadas dentro do programa Retalhão, do Canal Brasil. Allan tem já fez várias colaborações como cartunista e tem quase 20 livros publicados.

CURTAS DA MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL

  • Alvará”, de Fernando Abreu (Ficção). Serra da Raiz/PB (2022).
  • Bergamota”, de Hsu Chien (Ficção). Rio de Janeiro/RJ (2023).
  • Emerenciana”, de Larissa Nepomuceno (Documentário). Curitiba/PR (2023).
  • Feira da Ladra”, de Diego Migliorini (Ficção). São Paulo/SP (2023).
  • José Sette Cinema Infernal“, de Sávio Leite (Documentário). Belo Horizonte/MG (2022).
  • O Brilho Cega”, de Carlos Mosca (Ficção). Lagoa Seca/PB (2023).
  • O Destino da Senhora Adelaide“, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (Animação). Belo Horizonte/MG (2022).
  • O Presente“, de Ursula Marini (Ficção). Rio de Janeiro/RJ (2022).
  • Pulmão de Pedra”, de Torquato Joel (Documentário). João Pessoa/PB (2023).
  • Sereia”, de Estevan de la Fuente (Ficção). Curitiba/PR (2023).
  • Travessia”, de Gabriel Lima (Ficção). Rio de Janeiro/RJ (2023).

Duração: 15:00

  • Vão das Almas”, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (Ficção). Brasília/DF (2023).

O Presente, de Ursula Marini (Fic, Rio de Janeiro-RJ, 2022, 15 min.)

Sinopse:  “O presente” apresenta a história de Pillar Vitória, uma atriz que está se preparando para viver Hécuba, a protagonista da tragédia grega de Eurípedes, quando o projeto é cancelado. Ela precisa então se reerguer.  

URSULA MARINI (Rio de Janeiro, 1980). Diretora e roteirista. Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), especializada em Direção pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños (EICTV, Cuba) e Mestre em Roteiro pela Universidad Carlos III (UC3, Madrid) com bolsa da Fundação Carolina. Trabalhou na TV Globo, na área de Dramaturgia, por 10 anos, como roteirista, analista de projetos e assistente de direção. Participou de workshops de roteiro com Robert McKee, Alan Kingsberg, Guillermo Arriaga, Daniel Burman and John Truby. Em 2019, participou do workshop Sonidos del Verano, com a diretora argentina Lucrecia Martel, em Barcelona.

José Sette Cinema Infernal, de Sávio Leite (Doc, Belo Horizonte-MG, 2022, 10 min.)

Sinopse: Uma homenagem ao cineasta de invenção Jose Sette. Diretor, roteirista, sonorista, diretor de fotografia e montador. Dirigiu, dentre outros filmes: “Bandalheira Infernal” (1976) e “Um Filme 100% Brazileiro” (1985).

Sávio Leite (Brasil, 1971) estudou Comunicação e é Mestre em Artes Visuais pela UFMG. É diretor de curtas-metragens, professor de cinema de animação no Centro Universitário UNA e coordenador de workshops de vídeo e imagem, tendo colaborado ainda em vários projetos cinematográficos. Seus trabalhos foram apresentados e premiados em importantes festivais ao redor do mundo. 

O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (Animação, Belo Horizonte-MG, 2022, 6min.)

Sinopse: Um café da manhã pode mudar toda a vida de Adelaide.

Luiza Garcia é especialista em montagem pela Escuela Internacional de Cine y TV em Cuba, e graduada em Comunicação pela UFMG. Como realizadora, dirigiu o curta documental “Entre Amazonas e Tupis”(2018), “O Destino de Senhora Adelaide” (2022) e “Jardim Tropical” (2022). Como montadora, trabalhou na série “Fronteiras Fluidas” (2018). Editou os curtas “Alta Frequência” e “Camaco”, o longa “Arena”(2020) e hoje monta o longa de Cris Azzi sobre o processos dos últimos 4 anos do Brasil. 

Breno Alvarenga é graduado em Comunicação pela UFMG, mestre em Comunicação pela UFPE e doutorando em Cinema e Audiovisual pela UFF. É, ainda, realizador audiovisual, tendo atuado como diretor e roteirista dos curtas-metragens “Quatro Paredes” (2017), “Alta Frequência” (2021), “O Destino da Senhora Adelaide” (2022), “Camaco” (2022) e Jardim Tropical (2023)

Sereia, de Estevan de la Fuente (Fic, Curitiba-PR, 2023, 15 min.)

Sinopse: Mudanças climáticas fazem a natureza devastar com fúria uma pequena comunidade de pescadores no litoral do sul do Brasil. É aniversário de Lúcio, criança cheia de imaginação que gosta de desenhar sereias e brincar com bonecas, mas na presença do pai intolerante e violento, o clima em casa não está para festa. Em segredo, sua mãe lhe preparou uma surpresa, um presente que finalmente transformará este em um dia especial.

Estevan de la Fuente é roteirista e diretor de cinema brasileiro, Bacharel em  Cinema e Audiovisual pela Universidade Estadual do Paraná (FAP-UNESPAR). Dirigiu os curtas-metragens ¿Y La Polla? (2015), e Salada Mista (2016); e em parceria com Débora Zanatta, dirigiu os curtas-metragens Lovedoll (2015); Ocorridos do dia 13 (2016), e Primavera de Fernanda (2018), que recebeu 17 prêmios e 6 menções honrosas em 70 seleções em festivais nacionais e internacionais. Sua filmografia é totalmente dedicada ao universo LGBTQIA+, sendo que seu filme mais recente, Sereia (2023), aborda uma infância queer no litoral sul brasileiro.

Vão das Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape (Fic, Brasília-DF, 2023, 15 min.)

Sinopse: No Quilombo Kalunga, a profecia da Matinta corta o vilarejo-fantasma do Vão de Almas como uma corrente de ar gelado: “Existem vários tipos de Saci. Pererê é aquele menorzinho, que prega peça. Saçurá faz maldade…”

Edileuza Penha de Souza é professora na UnB, pesquisadora e documentarista, egressa da EICTV, Cuba. Dirigiu e escreveu 5 curtas documentais, incluindo Filhas de Lavadeiras (2020), melhor curta do 25º É Tudo Verdade e do 20º GP do Cinema Brasileiro.

Santiago Dellape fez 1 longa, 1 telefilme e 6 curtas, incluindo Ratão, melhor filme do júri popular no 38º Festival de Gramado. Mestre em Artes Cênicas pela UnB, onde se formou em Audiovisual e Jornalismo, estudou Cinema no curso de verão da UCLA.

Emerenciana, de Larissa Nepomuceno (Doc, Curitiba-PR, 2023, 12min.) Sinopse: Ela tinha nome, sobrenome e uma história, mas por ser negra e pobre sua identidade foi apagada. Emerenciana Cardoso Neves.

Larissa Nepomuceno é pesquisadora, documentarista, e Mestra em Educação, e membra da Apan – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro. Em seus filmes discute direitos humanos, pautas identitárias e o lugar da mulher negra na sociedade. Seus documentários fizeram grande carreira em festivais de cinema. Atuou também como diretora assistente no longa-metragem “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”, em finalização, de Bruno Costa, primeiro longa-metragem brasileiro com uma protagonista surda.

Feira da Ladra, de Diego Migliorini (Fic, São Paulo-SP, 2023, 16min.)

Sinopse: Com sua aposentadoria revogada, Sara abre uma feirinha para fazer um dinheiro, inventando histórias para não ter que levar nada de volta para sua solitária casa.

Diego Migliorini Formado em Cinema (FAAP-SP, 2019), atua desde 2014 com direção e roteiro de longas e curtas metragens, filmes publicitários, séries e videoclipes. Seus projetos autorais tratam de questões sociais e representação de minorias baseados em experiências e impressões pessoais. 

Travessia, de Gabriel Lima (Fic, Rio de Janeiro-RJ, 2023, 15min.)

Sinopse: Dois personagens têm suas histórias de dores e questionamentos entrelaçadas quando ocupam o mesmo espaço em tempos diferentes. Tempo, esse espaço pequeno em nossas vidas que termina em morte.

Trabalhando no mercado audiovisual desde 2010, Gabriel Lima dirigiu campanhas publicitárias para grandes empresas, clipes musicais, curtas e médias metragens – com destaque para a obra transmídia “Amar É Para os Fortes”, que assinou ao lado de Marcelo D2. No Grupo Globo, trabalhou por mais de dez anos como assistente de direção e cinegrafista de teledramaturgia.

Alvará, de Fernando Abreu (Fic, Serra da Raiz-PB, 2022, 14 min.)

Sinopse: Dudu conseguiu realizar um grande desejo de seu pai. Mas a entrega do presente pode ser adiada

Fernando Abreu trabalhou como secretário escolar por 2 anos. Dirige e atua no espetáculo A Paixão de Cristo há 18 anos Foi conselheiro tutelar por 12 anos. Em 2022, participou do Viação Paraíba na cidade de Araçagi. Participou da residência e laboratório Jabre na cidade de  Maturéia-PB, em setembro de 2022. Após todo o processo de aprendizagem, conseguiu realizar seu primeiro curta, Alvará.

Bergamota, de Hsu Chien (Fic, Rio de Janeiro-RJ, 2023, 15min.)

Sinopse: Inspirado em fatos reais. Bergamota, nome que a tangerina recebe no sul do Brasil. Essa fruta de cheiro tão característico e por muitos, afrodisíaca, irá deflagrar uma noite de sedução, dança sensual, sangue e vingança em uma corriqueira noite no Rio de Janeiro. 

Nascido em Taiwan, naturalizado brasileiro, Hsu Chien estudou cinema na UFF e desde então trabalhou em mais de 120 produções de audiovisual no país. Foi assistente de direção de cineastas famosos como Daniel Filho, Tizuka Yamasaki, René Sampaio, Paulo Cesar Sarraceni, Zelito Viana, Ana Maria Magalhães, Guillermo Arriaga, Luiz Carlos Lacerda, entre outros.

Atualmente é diretor de cinema e tv, e suas produções já ganharam mais de 20 prêmios nacionais e internacionais. Também é professor de audiovisual da ABC cursos de cinema.

O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Fic, Lagoa Seca-PB, 2023, 15 min.)

Sinopse: José e João são dois irmãos órfãos, que após toda uma vida de espera, resolvem buscar, juntos, uma Botija. Uma panela cheia de ouro e pedras preciosas, enterrada no Sertão nordestino, que José sonhara na infância.

Carlos Mosca é pernambucano, mas reside em Campina Grande-PB, tem formação em

Design e Arte e Mídia pela UFCG. Fez seu primeiro filme, um documentário “Camelos

do Ingá” em 2008. Hoje é Produtor Audiovisual, Roteirista e Diretor de Arte de curtas, longas

e séries.

Pulmão de Pedra, de Torquato Joel (Doc, João Pessoa-PB, 2023, 14min.)

Sinopse: Joãozinho trava uma luta insana contra pedras.

Torquato Joel – roteirista e diretor de cinema, formado em jornalismo pela UFPB, estudou cinema na Association Varan de Paris (França) e no Atelier de Cinema Direto da UFPB. Tem filmes premiados em festivais nacionais, como Brasília e Gramado, entre outros. Alguns de seus filmes foram selecionados para festivais internacionais como Roterdã (Holanda), Huesca (Espanha) e Santa Maria da Feira (Portugal). Foi editor do fanzine de cinema A Tela Demoníaca. É coordenador dos projetos Viação Paraíba, Laboratórios Jabre e Residências Copaoba, ações de imersões e interiorização do cinema na Paraíba. Também colabora na realização do Lab RN, para jovens roteiristas do interior do Rio Grande do Norte.

LONGAS DA MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO

  • Cervejas no Escuro”, de Tiago A. Neves (Ficção). Princesa Isabel/PB (2023).
  • Memórias da Chuva” de Wolney Oliveira (Documentário). Fortaleza/Jaguaribara;CE (2022).
  • Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges (Ficção). Salvador/BA (2023).
  • Sem Coração”, de Nara Normande e Tião (Ficção). Recife/PE (2023).

Cervejas no Escuro, de Tiago A. Neves (Fic, Princesa Isabel-PB, 2023, 1h25)

Sinopse:  O luto pela morte do marido é também a oportunidade para Edna refazer o filme que foi a sua vida e encontrar por trás dessa aventura amizades e situações cujos enlaces costuram o passado histórico local à sua própria vida.

Tiago A. Neves é cineasta. Idealizou vários projetos na área do audiovisual dentre os quais o “Cine Teste”, cujo propósito é estabelecer uma rede colaborativa entre cineastas, produtores e roteiristas. É organizador do “Hora Curta”, em que promove o cinema colaborativo produzido nas periferias. É um dos idealizadores do “Movimento Cinema Instantâneo”, que tem mais de 21 curtas produzidos em um ciclo de um ano. Coordena o FestCiMM – Festival de Cinema no Meio do Mundo e o CiMM-Cinema no Meio do Mundo, cuja premissa é produzir cinema nas diversas territorialidades e o compartilhamento colaborativo de expertises técnicas e poéticas.

Memórias da Chuva, de Wolney Oliveira (Doc, Fortaleza/Jaguaribara-CE, 2022, 1h16min.)

Sinopse: A população de Jaguaribara, cidade do interior cearense, distante 162 km de Fortaleza, é obrigada a abandonar sua cidade para dar lugar a construção do Castanhão, açude que vai fornecer água para Fortaleza. A mudança trouxe mais perdas do que ganhos, da velha cidade só restou lembranças.

Wolney Mattos Oliveira é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará, e em Cinema pela Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, Cuba. Como cineasta, dirigiu nove curtas e cinco longas-metragens. Foi premiado em festivais do Brasil, Itália, Cuba, México, Uruguai, Portugal, Espanha, entre outros. Diretor Executivo, desde 1993, do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, um dos principais festivais de cinema do Brasil.

Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (Fic, Salvador-BA, 2023, 1h50min.)

Sinopse: Bruno, 15 anos, sempre fez vista grossa para a violência e o preconceito gerado pela cultura machista que está inserido. Mas uma doença degenerativa faz com que ele pouco a pouco perca a visão. Agora, enquanto atravessa a adolescência, Bruno tem que aprender com as diferenças a enxergar a vida com outros olhos.

Haroldo Borges é parte do coletivo Plano 3 Filmes, onde realizou projetos como o documentário “Jonas e o Circo sem Lona” e o longa de ficção “Filho de Boi”. “Saudade fez Morada aqui Dentro” é o segundo longa de Haroldo, que nesse momento também está finalizando o documentário “Abraços do Fim do Mundo”.

Sem Coração, de Nara Normande e Tião (Fic, Recife-PE, 2023, 1h34min.)

Sinopse: Verão de 1996, litoral de Alagoas. Tamara está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde mora antes de partir para estudar em Brasília. Um dia, ela ouve falar de uma adolescente apelidada de “Sem Coração” por causa de uma cicatriz que tem no peito. Ao longo do verão, Tamara sente uma atração crescente por essa menina misteriosa.

Nara Normande (1986) é alagoana. Morou 20 anos no Recife, onde desenvolveu seus primeiros

trabalhos no cinema. Em 2014, dirigiu com Tião a ficção com atores “Sem Coração”, curta ganhador do prêmio Illy na Quinzena dos Realizadores em Cannes. Em 2018, o documentário animado em técnicas mistas “Guaxuma”, coprodução com a França, ganhou mais de 70 prêmios. “Sem Coração”, codirigido por Tião, é seu primeiro longa-metragem. 

Tião nasceu em Recife. Em 2008, seu filme “Muro” recebeu o prêmio Un Regard Neuf de melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores de Cannes. Seu filme Animal Político (2016) estreou no Festival de Roterdã em 2016. 

CURTAS DA MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO

  • “O Orgulho Não é Junino”, de Dimas Carvalho (Documentário). Campina Grande/PB (2023).
  • Pantera dos Olhos Dormentes”, de Cristall Hannah e Ingsson Vasconcelos (Animação). João Pessoa/PB (2023).
  • Para Onde Eu Vou?” de Fabi Melo (Animação). Campina Grande/PB (2023).
  • “Abrição de Portas”, de Jaime Guimarães (Documentário). Campina Grande/PB (2022).
  • “Flora, a Mãe do Rei”, de Geóstenys de Melo Barbosa (Ficção). Alagoa Grande/PB (2023).
  • “Céu”, de Valtyennya Pires (Documentário). Santa Luzia/PB (2022).
  • “Flor dos Canaviais”, de Lívio Brandão e Lucas Machado (Ficção). Alhandra/PB (2023).

O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Doc, Campina Grande-PB, 2023, 15 min.)

Sinopse:  Dançar quadrilha junina é uma tradição no nordeste brasileiro. Porém, ao contrário do que todos pensam, o ambiente junino esconde uma cobrança rigorosa para que os padrões binários de gênero sejam cumpridos. Alex Castro, mais conhecido como Xuxa, foi a primeira drag queen a participar de uma quadrilha junina estilizada em Campina Grande, e narra no filme sua história de luta e resistência. Agatha Grabriella é Rainha G da quadrilha em que participa, personagem criado para dar representatividade ao grupo LGBT+, porém essa representatividade fica apenas nos bastidores.

Dimas Carvalho Graduado em Arte e Mídia, pela Universidade Federal de Campina Grande, tem experiência em grupos culturais, designer e criação de filmes independentes, iniciando sua produção recentemente e sua participação em festivais.

Pantera dos Olhos Dormentes, de Cristall Hannah e Ingsson Vasconcelos (Animação, João Pessoa-PB, 2023, 5min.)

Sinopse: Já passou da hora de dormir e a pequena Yde quer mais uma historinha de ninar, e dessa vez ela quer saber de onde veio seu nome. Agora mainha Zia tem a missão de falar sobre Anayde Beiriz, uma paraibana danada que cem anos atrás fez da sua vida e arte um exemplo, para que todas as mulheres de seu tempo e de tempos futuros tivessem o direito de viver como quisessem.

Ingsson Vasconcelos é formado em Comunicação em Mídias Digitais pela UFPB, trabalha como Motion Designer há alguns anos, passando por publicidade, filmes e programas de TV, e agora estreia como diretor com o curta-metragem Pantera dos Olhos Dormentes.

Cristall Hannah se formou em Comunicação em Mídia Digitais pela Universidade Federal da Paraíba.Atua como cineasta de animação, roteirista, designer e stop motion animator. Trabalha principalmente com animações de mídia mista para publicidade, cinema e clipes musicais.

Para Onde Eu Vou?, de Fabi Melo (Animação, Campina Grande-PB, 2023,  6min.)

Sinopse: O que vale mais, razão ou emoção? Quando o coração e o cérebro entram em conflito, qual caminho seguir?

Fabi Melo é publicitária e produtora audiovisual. Em seu currículo conta com 32 curtas metragens, um média, duas séries, quatro videoclipes e cinco longas metragens, onde assina seis curtas metragens como roteirista e diretora. Atualmente, Fabi atua na formação e inclusão audiovisual como fonte de educação, participando de curadorias, mesas redondas, mostras itinerantes e debates sobre Cinema e Educação.

Abrição de Portas, de Jaime Guimarães (Doc, Campina Grande-PB, 2022, 16min.)

Sinopse: Em uma pequena cidade do Alto Sertão da Paraíba os moradores se preparam para festejar a Folia de Reis. Figuras fantásticas costuram uma história que se desenrola entre o real, o místico e a presença de um homem com poder e mistério.

Jaime Guimarães paraibano de Campina Grande, formado em jornalismo e especializado em cinema e produção audiovisual. Dirigiu os curtas Concreto (2011), A Alma das Ruas (2013), Pranto (2019), Abrição de Portas (2022). Atualmente distribui seu primeiro longa-metragem, Cordelina (2022). É também o coordenador do Muído – Festival de Cinema de Campina Grande e criador da Tronxo Filmes.

Flora, a Mãe do Rei, de Geóstenys de Melo Barbosa (Ficção, Alagoa Grande-PB, 2023, 15min.)

Sinopse:  A força feminina de uma jovem mulher, pobre, nordestina, negra e que usa a músicacomo principal amuleto para construção familiar e social. É nesse universo musical que Flora está inserida. Seu nome, sua história e determinação deixam um legado importante para todos e, principalmente para seus filhos. Flora é inspiração atemporal, é representatividade e movimento, é cultura popular nordestina. Uma voz que precisa ser ouvida.

Artista Visual, Licenciado em Artes Visuais pela UFPB e Mestre em Artes pela UFPB. Desenvolve um projeto de pesquisa baseado no Corpo e Roupa como suportes para as artes atuais, atua como Cenógrafo e Figurinista. No Audiovisual, foi Diretor de Arte no Projeto Alta Tensão da TV Tambaú (2017), assinou também a Direção de Arte do curta “O Pato” (2019) e escreveu o roteiro e dirigiu o curta ‘Flora, a mãe do rei’ (2023).

Céu, de Valtyennya Pires (Doc, Santa Luzia-PB, 2022, 16min.)

Sinopse: Entre imagens, silêncios e depoimentos, o documentário retrata a importância e o legado da louceira Maria do Céu, vítima de feminicídio em 2013, para a continuidade da cultura centenária de produção de louças na Comunidade Quilombola Serra do Talhado Urbano em Santa Luzia.

Valtvennva Peres Paraibana. Mestra em Ciências Sociais (UFCG), na linha de pesquisa Cultura e Identidades. Jornalista (UEPB). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Cultura e Desenvolvimento (CNPq). Roteirista e diretora do Documentário ‘Céu’ (2022), ‘Amanhã vai ser outro dia’ (2022), ‘Margaridas’ (2019), ‘Entoado Negro’ (2017) e diretora de som do documentário ‘Vitoriarégia: flor de primavera’ (2018).

Flor dos Canaviais, de Lívio Brandão e Lucas Machado (Fic, Alhandra-PB, 2023,  5min.)

Sinopse:Dandara resiste às milícias que a gerações tentam tomar as terras de sua família.

Lívio Brandão Campineiro (SP) e Patoense (PB), Lucas Machado e Lívio Brandão são Produtores Culturais e Audiovisuais. Juntos, fundaram em meados de 2021 a Produtora Maré, celebrando o trabalho conjunto de suas realizações.

FILMES DAS SESSÕES ESPECIAIS

  • O Cineasta da Selva”, de Aurélio Michiles (Documentário). São Paulo/SP (1997)
  • Amazonas, o Maior Rio do Mundo“ (1918-1920), de Silvino Santos (Documentário). Manaus/AM (1919)
  • ”, de Rafael Conde (Ficção). Belo Horizonte/MG (2023)
  • Pacarrete”, de Allan Deberton (Ficção). Fortaleza/CE (2019)
  • A Planta”, de Beto Brant (Documentário). São Paulo/SP (2023)
  • Nada Sobre Meu Pai”, de Susanna Lira (Documentário). Rio de Janeiro/RJ (2023)
  • Super 8 Mostras: Anos 1980 e Anos 2022”, vários diretores (curtas experimentais)

FILME DE ENCERRAMENTO

 “Black Rio! Black Power!”, de Emílio Domingos (Documentário). Rio de Janeiro/RJ (2023).

SINOPSE:

Sinopse: Os bailes de soul music, que deram origem ao movimento Black Rio, eram espaços de afirmação e resistência política do jovem negro do Rio de Janeiro carioca nos anos 70. A partir das trajetórias de Dom Filó e da equipe de som Soul Grand Prix o filme apresenta a importância da cena musical na luta por justiça racial durante a ditadura militar brasileira, sua influência no hip hop e no funk, e o impacto  nas novas gerações do orgulho negro e da valorização estética difundidos há décadas.

Entrevistados: Dom Filó, Agenor Neto, Carlos Dafé, Carlos Alberto Medeiros, Virgilane Dutra, Salvador Gomes, DJ Nennén, Neia Souza, José Reinaldo Marques, Rômulo Costa e Marquinhos de Oswaldo Cruz

Emílio Domingos é cineasta, antropólogo, pesquisador, roteirista e produtor. Dirigiu os documentários Chic Show (2023), Favela é Moda (2019), Deixa na Régua (2016), A Batalha do Passinho (2012) e L.A.P.A. (2008). Diretor Geral da série Enigma da Energia Escura com Emicida. Como roteirista, além dos seus filmes, escreveu Gilberto Gil Antologia Vol.1; a série Anitta: Made in Honório; o longa Viva São João; o podcast No Passinho do Funk; a série Abre Alas, com Agnes Nunes; e a série Romário, o cara..

Mostra Aruanda-Lusófona

Competitiva de Curtas-Metragens da União Europeia

Esqueci-me que tinha medo, de Diogo Bento (9min.)

Bruno vive há tanto tempo num ambiente a preto e branco que se esquece do que são as cores, tal como a sua fobia às mesmas. Ao ver tantas cores dentro de um cesto de frutas, Bruno redescobre o seu medo e os efeitos da sua fobia. No final descobre que está curado da sua fobia e que pode sair da sua visão sem cor.

Filhas da Pátria, de Catarina Almeida (12 min.)

Durante a crise estudantil de 1968, Inês uma jovem homossexual de 18 anos é impedida de frequentar o curso de Direito pela sua família.  Comovida pelo seu sentimento de injustiça, ela é convidada pelo seu amigo Júlio a frequentar a associação de estudantes do liceu quando a reitoria do mesmo descobre uma cópia de um jornal clandestino no espaço, fechando o mesmo e originando um sentimento de revolta entre os estudantes que exigem a reintegração dos colegas expulsos.

Cliché, de Rodrigo Pedras (15 min.)

No final da década de 80, Artur, um jovem homossexual, juntamente com os seus 4 amigos da comunidade LGBTQ+, frequenta o Cliché, um espaço que abriga festas, eventos e reuniões da comunidade. No Cliché, Artur pode mostrar as suas criações originais, usando os mais excêntricos vestidos e peças andrógenas. Consumido por uma revolta derivada de uma memória, Artur decide tomar uma atitude que irá mudar o futuro do Cliché.

Strawberry Shake, de Lou-Andréa Fière (14 min.)

Um ladrão mata o funcionário de uma estação de serviço e está prestes a fugir quando é parado por uma mulher grávida que teve um acidente e quer que ele chame uma ambulância. No entanto, ele pode ser preso ao ajudá-la… As coisas ficam ainda mais estranhas, uma vez que a mulher pode ser mais do que aparenta.

Rumo ao Nada, de Pedro Blu (7 min.)

Num jogo de verdades e mentiras, uma terapeuta ajuda a sua paciente a enterrar o passado.

Vanette, de Maria Beatriz Castelo (13 min.)

Eva e Sónia, duas órfãs na casa dos 20 anos, com passados diferentes, estão numa relação amorosa em que a única coisa que lhes resta e une é uma carrinha que utilizam para subsistir, viajando pelo país. Vamos acompanhar a vida nómada de ambas, num percurso atribulado dos últimos momentos desta relação.

Todas as Ondas, de Felix Cognard (13 min.)

Mais uma vez, Bernardo (18) vai fazer surf e chega atrasado ao seu turno no restaurante da família. O seu pai, Miguel (50), repreende-o por desrespeitar o legado a mãe. Com o fim do verão, Bernardo terá de ajudar o pai, pois este não consegue manter a empregada temporária do restaurante, Val (20). Entre a sua dor e o amor ao surf, Bernardo deverá tomar uma decisão difícil.

JÚRI MOSTRA NACIONAL

  • Beto Brant – Cineasta

  • Rafael Conde – Ator
  • Soia Lira – Atriz

JÚRI SOB O CÉU NORDESTINO

  • Kristal Bivona – doutora em Línguas e Literaturas Hispânicas e mestra em português pela UCLA
  • Marília Franco – Mestre e doutora em Artes – ECA/USP
  • Simone Zuccolotto – Jornalista – Canal Brasil

JÚRI ABRACINE

  • Neusa Barbosa – Jornalista e escritora paulistana. Editora do site CineWeb.
  • Bertrand Lira – Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGC) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), cineasta.
  • Fabricio Duque – Jornalista pós-graduado em Cinema, membro da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)

Comissão de Seleção dos Curtas

  • Amilton Pinheiro (Curador do Fest Aruanda e Presidente do Comitê de Seleção),
  • Rodrigo Fonseca (Crítico de cinema, dramaturgo e escritor) e
  • Camila de Moraes (Cineasta e Jornalista).

HOMENAGEADOS DA 18º FEST ARUANDA

  • Atores Naturais do filme ‘Aruanda’ (1960), de Linduarte Noronha (Antônia Carneiro dos Santos e Erico Paulino Carneiro, o Eric)
  • Soia Lira r- Troféu Aruanda Pelo Conjunto da Obra
  • Inácio Araújo – crítico de cinema

Clóvis Gaião

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