A Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que investiga manipulação de resultados no futebol brasileiro, teve sua terceira fase nesta terça-feira e cumpriu mandados em Campina Grande, Paraíba, e mais sete municípios do país.
Ao todo, foram dez mandados de busca e apreensão cumpridos nas cidades de Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP). Não houve prisões.
Estão sob investigação do MP-GO os seguintes jogos:
- Flamengo 1 x 2 Avaí, pela Série A de 2022;
- Náutico 1 x 3 Sampaio Corrêa, pela Série B de 2022;
- Criciúma 2 x 1 Náutico, pela Série B de 2022;
- Goiânia 2 x 1 Aparecidense, pelo Goianão de 2023;
- Goiás 2 x 0 Goiânia, pelo Goianão de 2023;
- Nacional 2 x 1 Auto Esporte, pelo Paraibano de 2023;
- Sousa 4 x 0 Auto Esporte, pelo Paraibano de 2023
A operação Penalidade Máxima teve início em fevereiro e já resultou em punições a 12 jogadores. Partidas da Série B entraram na mira depois que o volante Romário, então no Vila Nova, se envolveu com uma organização criminosa na tentativa de manipular jogos.
Com o avanço das investigações, outros nomes apareceram, atingindo até atletas dos grandes clubes do país, caso do zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos e Alef Manga, do Goiás e Coritiba.
Veja abaixo os jogadores punidos pela Fifa:
Ygor Catatau (banido)
Matheus Gomes (banido)
Gabriel Tota (banido)
Eduardo Bauermann (360 dias)
Alef Manga (360 dias)
Paulo Sérgio (600 dias)
Paulo Miranda (720 dias)
Fernando Neto (360 dias)
Mateusinho (600 dias)
André Luiz (600 dias)
Moraes (720 dias)
Kevin Lomónaco (360 dias)
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