O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado da Paraíba, cumpre na manhã desta quinta-feira (14), em conjunto com a Polícia Militar e Polícia Civil, mandados de busca e apreensão na nova fase da Operação Indignus, que apura suspeita de desvios no Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Os alvos são endereços ligados a seis investigados e quatro empresas, sendo três em João Pessoa e sete em Patos.
Esta fase é um desdobramento da “Operação Indignus” que trata da apuração dos ilícitos relacionados ao pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita, dentre outros, de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA, envolvendo um Núcleo de Empresas e pessoas geridas por investigados.
Ex-diretor do Padre Zé, o Padre Egídio está preso desde o dia 17 de novembro no presídio especial do Valentina. Ele é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, unidade filantrópica que era administrada pelo religioso há mais de 10 anos.