Na Paraíba, abastecimento de água por rede geral como forma principal de distribuição alcança 74% da população, segundo dados do IBGE de 2022.
Os dados coletados durante o Censo 2022 indicam que a forma principal predominante de abastecimento de água da população paraibana era a “rede geral de distribuição”, constatada em 1,022 milhão de domicílios, onde residiam 2,930 milhões de pessoas, o que corresponde a 74% da população residente no estado.
Essa proporção era inferior às verificadas no país (82,9%) e no Nordeste (76,3%), sendo a 9ª menor taxa do país e a 4ª menor do Nordeste.
A segunda forma mais encontrada no estado foi o “poço profundo ou artesiano”, forma principal de abastecimento de 9,0% da população paraibana, a mesma proporção verificada no país, mas inferior à taxa encontrada para o Nordeste (11,2%).
Na sequência, aparecem a forma “carro pipa”, atendendo 6,7% dos moradores na Paraíba, e a forma “água da chuva armazenada”, com 4,3%. Essas duas taxas foram superiores às verificadas para a Região Nordeste (3,5% e 1,8%, respectivamente) que, entre as regiões, apresentou as maiores proporções. No Brasil, os percentuais ficaram em 1% e 0,6%, respectivamente. Entre as Unidades da Federação, a Paraíba se destacou por apresentar a 2ª maior taxa de uso de carro pipa, atrás apenas de Pernambuco (8,1%). No uso de água da chuva armazenada, a taxa paraibana foi a maior do país, seguida pelas de Alagoas (2,9%) e Pernambuco (2,3%).
Outras duas formas de abastecimento hídrico verificadas no estado foram o “poço raso, freático ou cacimba”, atendendo 2,6% da população, enquanto 2% captavam água diretamente de “rios, açudes, córregos, lagos e igarapés”.