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Hospital do Pet começa a atender com serviços clínicos ambulatoriais

Mesmo com a polêmica gerada por pré-candidatos a prefeito e vereadores de que o hospital PET foi innaugurado sem estar concluído,um dos equipamentos públicos mais aguardados pela população de João Pessoa, em especial pelos protetores de animais, começa a atender cães e gatos domésticos a partir desta segunda-feira (8), oferecendo serviços clínicos ambulatoriais. O primeiro hospital público veterinário da Capital paraibana – Hospital do Pet -, administrado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), está localizado na Avenida Santa Catarina, nº 661, Bairro dos Estados, e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Na primeira semana de funcionamento, o Hospital do Pet vai prestar serviços clínicos ambulatoriais. A equipe está passando por processos de capacitação e também está sendo finalizada a instalação de alguns equipamentos. As cirurgias de castração estão sendo realizadas no Castramóvel e a população pode contar ainda com os serviços ofertados pela Clínica do Pet, localizada na Rua Marechal Almeida Barreto, nº 520, Centro, por trás do Mercado Central, que continua funcionando normalmente.

O secretário de Meio Ambiente, Welison Silveira, destacou que a política pública de bem-estar animal avançou em João Pessoa. “Não tínhamos absolutamente nada voltado para a qualidade de vida dos nossos animais e agora contamos com três equipamentos, que são a Clínica do Pet, o Castramóvel e o Hospital do Pet. Fizemos uma ação inovadora, com responsabilidade e compromisso, na entrega desses equipamentos. E contamos com diversas parcerias, como com as protetoras independentes, empresas privadas, instituições de ensino, entre outros. É com imensa satisfação que entregamos esse último equipamento público e sabemos do nosso compromisso com a causa animal”, reforçou.

Causa animal – Além da entrega dos equipamentos, a causa animal em João Pessoa conta ainda com diversas ações, como o Banco de Ração, que promove a entrega de rações para protetoras independentes; a castração e o cadastro de animais em situação de rua; e o cadastro das protetoras, para que as pessoas tenham acesso aos serviços ofertados pela Semam.

Animais em situação de rua – A Semam tem atuado também para diminuir a população de animais de rua e feito ações para que cães e gatos tenham condições mínimas de saúde. Os técnicos mapearam mais de 30 colônias, em 15 bairros da Capital, cadastrando mais de 800 animais.

Com apoio de protetoras e clínicas veterinárias de instituições de ensino, foram feitas cirurgias de castração desses animais, contribuindo para reduzir a super população e, consequentemente, a ocorrência de zoonoses, que são doenças transmitidas dos animais para as pessoas.

Clóvis Gaião

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