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Romero Rodrigues fraqueja novamente e desiste da disputa pela prefeituta de Campina Grande

O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) mais uma vez fraquejou e desistiu de uma disputa majoritária em sua trajetória política. Em 2022, Romero abriu mão de ser o candidato a governador pelas oposições, em 2018 também foi aclamado pela mesma oposição para disputar o governo e agora retirou a sua pré-candidatura a prefeto de Campina Grande, desapontando os seus principais aliados e eleitores.

No final da manhã desta quarta-feira (31) Romero reuniu aliados e comunicou: Não será candidato a prefeito e nem a sua esposa Micheline será candidata a vice-prefeita em nenhuma chapa. O mais curioso é que Romero ainda não veio a público para comunicar a decisão, escalando aliados como interlocutores para jornalistas e radialistas.

Resumo: Romero sinalizou sua candidatura a prefeito, gerando um clima de mistério, mas nos bastidores chegou a contratar produtora, articular com partidos da base do governo do Estado e comunicar o interesse na disputa aos aliados. Encenação homérica ou mero recuo político em nome da unidade dos Cunha Lima?

Por outro lado, mesmo em uma guerra fria com o atual prefeito Bruno Cunha Lima (União) pesou a liderança de Cássio e Pedro Cunha Lima que advogavam que Romero não fosse para disputa e se mantivesse aliado de Bruno. Em partes, Cássio e Pedro conseguiram sucesso na empreitada, não se sabe, porém, se na sua totalidade com Romero apoiando integralmente a reeleição de Bruno e até indicando o candidato a vice na sua chapa ou se mantendo distante.

A verdade é que Romero cumpriu à risca um dos mandamentos da Arte da Guerra,  “saber enganar o inimigo é o caminho para o sucesso. E por enganar entenda-se fazer com que o inimigo tenha uma percepção completamente errada do que está fazendo no combate. Se a estratégia será vitoriosa saberemos nos próximos capitulos, mas uma coisa é certa, o “Vaqueirinho de Galante”, deixa um rastro de desconfiança no meio político por ter desagradado muita gente pela postura individualista e narcisista.

Clóvis Gaião

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