A defesa da vereadora Raissa Lacerda (PSB) protocolou nesta sexta-feira (20/09) um pedido de revogação de sua prisão, decorrente da operação Território Livre, conduzida pela Polícia Federal. A informação é do blog do Maurílio Junior.O pedido será analisado pela juíza da 76ª Zona Eleitoral, Virgínia Gaudêncio de Novais.
Os advogados de Raíssa argumentam que ela é ré primária, possui boa conduta social e antecedentes favoráveis, tem residência fixa e exerce o cargo de vereadora em João Pessoa, não representando, portanto, qualquer risco à devida persecução criminal.
Além disso, a equipe jurídica de Raíssa destaca que ela sofre de Síndrome do Pânico, Transtorno de Ansiedade Generalizada e depressão. A defesa também informou que Lacerda é curadora e representante de seu irmão, que é inimputável e possui deficiência mental.
Juíza concede prisão domiciliar a uma das suspeitas
A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, concedeu nesta sexta-feira (data), prisão domiciliar a Pollyana Monteiro, um dos principais alvos da Operação Território Livre, que investiga aliciamento violento de eleitores no Bairro São José, em João Pessoa. A decisão foi tomada após a defesa de Pollyana argumentar que ela precisa acompanhar sua mãe em situação de saúde delicada.
De acordo com a Polícia Federal, Pollyana Monteiro é suspeita de utilizar sua influência para determinar quais candidatos poderiam ser votados na comunidade. O esquema envolveria intimidação e coerção de eleitores, o que está sendo amplamente apurado pelas autoridades.
