0

STF investiga ramificação do “gabinete do ódio” na Paraíba (confira o documento)

A operação desencadeada pela Polícia Federal que investiga as ações criminosas do “gabinete do ódio”, supostamente instalado no Palácio do Planalto, apresenta uma revelação que parecia óbvia. A sua ramificação na Paraíba que vê estarrecida uma sucessão de Fake News contra as instituições democráticas e políticos.

Em terras tabajaras é comum ver diariamente notícias falsas que, como num passe de mágica, chega a milhares de grupos de whatszap e sites de notícias. O mais estarrecedor é que, até deputados e lideranças bolsonaristas disseminaram informações falsas, cujo principal alvo é a gestão do governador João Azevêdo e até os órgãos de saúde pública do estado e prefeituras.  

O “gabinete do ódio” é apontado como responsável pela criação e disseminação de fake news nas redes sociais. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, classificou o gabinete do ódio como possível “associação criminosa e apontou indícios de que um grupo de empresários atua de maneira velada financiando recursos para a disseminação de fake news e conteúdo de ódio contra integrantes do STF e outras instituições”.

Entre os empresários que estariam financiando o grupo criminoso estão o dono da rede de lojas de departamento Havan, Luciano Hang; o dono da Smart Fit, Edgard Gomes Corona; Otavio Fakhoury, financiador do site Crítica Nacional; o humorista Reynaldo Bianchi Júnior; o coordenador do Bloco Movimento Brasil Winston Rodrigues Lima.

Os deputados Beatriz Kicis (PSL- DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Lúcio da Silveira (PSL-RJ), Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro (PSL-PR), Geraldo Junio do Amaral (PSL-MG), Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP), Douglas Garcia Bispo (PSL-SP) e Gil Diniz (PSL-SP) também foram alvo de buscas e apreensões hoje pela PF. Todos, aliás, Bolsonaristas de carteirinha verde amarela.  

Ramificação na Paraíba

O despacho do ministro Alexandre Morais também aponta que o gabinete do ódio tem ramificações em mais seis estados, incluindo a Paraíba. Como os delegados responsáveis pela investigação da Fakes News foram blindados pelo STF e não puderam ser substituídos pelo novo ministro de Bolsonaro acredita-se que as investigações tenham celeridade e puna que vive de disseminar mentiras e desinformar a nossa sociedade num momento tão delicado e desafiador para toda a sociedade. Que o STF investigue e o resultado seja um marco no país contra as Fakes News e pela preservação da nossa já combalida democracia.  

Clóvis Gaião

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *